No cenário atual da agricultura, onde a busca por alternativas mais ecológicas aos agrotóxicos é cada vez mais urgente, o Trichoderma asperelloides tem ganhado destaque como uma poderosa ferramenta no controle biológico de doenças em plantas. Esse fungo benéfico é capaz de combater diversos fitopatógenos, como fungos e nematoides, atuando por meio de múltiplos mecanismos: ele compete por espaço e nutrientes, além de produzir enzimas e metabólitos que inibem o crescimento de organismos prejudiciais às lavouras.
Cientistas brasileiros desenvolveram uma abordagem inovadora para a produção e formulação do fungo Trichoderma asperelloides. O avanço é resultado de uma colaboração entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Embrapa Meio Ambiente (SP). A técnica emprega farinha de arroz, um subproduto agroindustrial acessível e de fácil obtenção, como substrato em um sistema conhecido como “biorreator em grânulo”.
Além de sua eficácia comprovada, o Trichoderma asperelloides se destaca por ser uma alternativa sustentável e de baixo impacto ambiental, tornando-se uma peça-chave no manejo integrado de pragas e na promoção de uma agricultura mais saudável e resiliente.
Esses avanços tornam o fungo uma ferramenta cada vez mais acessível e eficaz para pequenos, médios e grandes produtores. Com investimentos contínuos em pesquisa e inovação, o uso de microrganismos como o Trichoderma tende a crescer e consolidar-se como um dos pilares centrais da agricultura do futuro.
Trigo
O Trichoderma ajuda a proteger as raízes contra patógenos do solo e pode favorecer o desenvolvimento radicular, melhorando a absorção de nutrientes e a produtividade.
Fonte: Conexão Safra
